sexta-feira, 13 de junho de 2014

Cortes da era Sócrates abrangem 400 mil funcionários públicos

Além dos cortes salariais e da sua reversão, o diploma ontem aprovado em Conselho de Ministros avança com as linhas gerais da nova tabela remuneratória única da função pública, que entrará em vigor em 2015. Maria Luís Albuquerque garantiu que a tabela remuneratória única (TRU) não determinará nem reduções nem revalorizações da remuneração-base" e que o objetivo é integrar nesta tabela as carreiras especiais que atualmente estão fora, nomeadamente a dos médicos, professores, enfermeiros ou funcionários do fisco.

Todas estas matérias começarão a ser negociadas com os sindicatos, seguindo depois o diploma final do Governo para a Assembleia da República para discussão e votação, não sendo, por isso, ainda conhecido em que momento começarão a ser aplicados os cortes salariais. O objetivo é que entrem em vigor no mês seguinte ao da publicação do diploma, referiu a ministra das Finanças, sem antecipar se espera que haja tempo útil para que isso ocorra já em julho.

Maria Luís Albuquerque reconheceu que a reposição dos cortes salariais desenhados ainda pelo último Governo de José Sócrates não será suficiente para substituir o gap orçamental aberto com a declaração de inconstitucionalidade das reduções de salários que começaram a ser aplicadas em janeiro, mas não avançou que outras medidas poderão ser tomadas. Essa decisão só será anunciada depois de o Governo saber que valor será necessário obter - sendo certo que ainda se aguarda a decisão do Constitucional sobre a taxa das pensões.

Com a reposição do corte médio de 5% que vigorou entre 2011 e 2013 - e que gerou poupanças superiores a 750 milhões por ano - deixam de ficar abrangidos 200 mil funcionários públicos, que vão juntar-se aos cerca de 140 mil que recebem menos de 675 euros e, por isso, estavam isentos na anterior redução.

Ler mais: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/interior.aspx?content_id=3969603

O inferno dos impostos já acabou. Para o ano será pior

Depois de seis meses a trabalhar para pagar ao Estado, os portugueses tiveram ontem o seu primeiro dia livre de impostos. O estrangulamento fiscal não é o maior da União Europeia, mas não tem parado de crescer nos últimos anos: em 2011, este dia chegou a 29 de maio. Para o ano, com as medidas que aí vêm no IVA e nas contribuições para a Segurança Social, será ainda pior.
A informação trabalhada pela organização New Direction, no The tax burden of typical workers in the EU 28, mostra em números aquilo que os portugueses sentem no seu dia-a-dia mas têm dificuldade em contabilizar: ao longo deste ano, cada trabalhador ganhará, em média, 19 453 euros, mas na realidade apenas receberá 11 319 euros (58% do total). A diferença de mais de 8000 euros vai esfumar-se em retenções na fonte do IRS, contribuições para a Segurança Social e no IVA.
Se aquela diferença tivesse de ser "paga" à cabeça, significaria que só ontem a generalidade dos trabalhadores começaria a ver o seu ordenado cair na conta bancária. É muito tempo a trabalhar para pagar impostos e muito dinheiro a ser canalizado para o Estado, refere o fiscalista Tiago Caiado Guerreiro, que defende que os portugueses deviam ficar livres de impostos ao fim dos primeiros três meses de cada ano.
Olhando para o calendário do dia livre de impostos, Portugal até não surge mal posicionado, ocupando o 7.oº lugar na tabela, ou seja, melhorou um lugar em relação a 2013. Uma evolução curiosa, na leitura de António Neves, partner da EY, se se tiver em conta que temos as taxas de imposto mais elevadas. Mas o primeiro a livrar-se do peso fiscal é Chipre (a 21 de março), seguido de Malta e da Irlanda (a 28 de abril).

Ler mais:http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Fisco/interior.aspx?content_id=3958977

Campanha de recolha de manuais escolares na Guarda

A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), na Guarda, está a realizar, em coorganização com a Fundação São João de Deus, uma campanha de recolha de manuais escolares usados.
A campanha “Ler e Reler” decorre até ao dia 31 de julho e tem como finalidade “promover a reutilização de manuais escolares, fomentar uma cultura de respeito pelos livros e incentivar a partilha”.
“Para além disso, a campanha tem ainda por base questões de ordem ambiental e social, pois os livros que não forem distribuídos serão recolhidos para reciclagem pela Quercus, sendo a verba conseguida entregue a instituições de solidariedade social”, segundo a BMEL.
 

Saúde sem Fronteiras 2014

Saúde sem Fronteiras 201419 de Junho
“O Sal do dia-a-dia”

09h00 - Entrega de documentação
09h30 - Prof. Doutor Ángel Sánchez Rodríguez, Departamento Medicina - Faculdade de Medicina - Universidade de Salamanca.
10h15 - Prof. Doutor Manuel Teixeira Veríssimo, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
10h45 - Pausa para café
11h00 - Dr. José Valbom, Conselho Distrital da Ordem
dos Médicos
Dr. Francisco Carvalho, Interno da Especialidade de Medicina Geral e Familiar na
Unidade Saúde Familiar “A Ribeirinha” Guarda
11h45 - Debate
13h00 - Encerramento e Entrega de Certificado