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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

KPMG e Uniplaces vão criar 320 empregos em Portugal

A consultora KPMG procura 250 pessoas, entre recém-diplomados e quadros experientes. Já a portuguesa Uniplaces, que captou 22 milhões de investimento, está a contratar 70 pessoas.
KPMG e Uniplaces  vão criar 320 empregos em Portugal

Ao todo são mais de 300 oportunidades de emprego neste início do ano. Para fazer face ao crescimento do mercado interno, a KPMG vai recrutar 200 recém-diplomados na campanha “Whar’s your thing?”. Mas querem , ainda, reforçar os seus quadros com 50 pessoas com experiência. Prometem oportunidades de “progressão rápida na carreira” e salários acima da média das empresas deste mercado.

Já a empresa portuguesa sensação, Uniplaces, que captou recentemente mais de 20 milhões de investimento estrangeiro quer contratar 70 pessoas o que quase vai duplicar o seu número de trabalhadores. Saiba quem procuram e como pode concorrer a estas vagas.

1.Quais as áreas em que a KPMG está a recrutar recém-licenciados?
A consultora procura cerca de 200 recém-diplomados e finalistas das áreas de Economia, Gestão, Contabilidade, Finanças, Matemática. Mas há também vagas para licenciados em Direito porque o sector da fiscalidade está a crescer na consultora. Estão a recrutar também engenheiros dos sectores das Telecomunicações e Informática, assim como licenciados em Informática e Gestão.

Ler mais: http://economico.sapo.pt/noticias/kpmg-e-uniplaces-vao-criar-320-empregos-em-portugal_240937.html

terça-feira, 25 de novembro de 2014

OCDE. Desemprego nacional vai cair mais que o previsto

O desemprego vai descer mais do que se previa há um mês, diz a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
No estudo sobre as perspetivas económicas dos países mais ricos (Economic Outlook), hoje divulgado, a OCDE reafirma em traços gerais o diagnóstico que fez sobre Portugal no final de Outubro, a quando da apresentação do relatório específico sobre Portugal, mas considera que há margem para o desemprego descer mais do que o esperado.
De acordo com as novas projeções, a taxa de desemprego vai descer de 13,7% da população ativa este ano para 12,8% no próximo e 12,4% em 2016. Há um mês, as previsões eram 14,1%, 13,3% e 13%, respetivamente.
O Governo, no OE/2015, espera 13,4% de desemprego no ano que vem.
A OCDE mantém o ritmo da retoma, com a economia a avançar 1,3% no ano que vem e 1,5% em 2016, dinâmica que será suportada pelas exportações líquidas ao contrário do que sucederá este ano, em que as trocas comerciais até prejudicaram o PIB. O consumo público será a única variável do PIB em contração, mas menos do que se estimava há um mês: cairá 0,8% em 2015 em vez de 1%.

Ler mais: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/interior.aspx?content_id=4259424

quarta-feira, 17 de julho de 2013

OCDE prevê 18,6% de desemprego em Portugal em 2014

Na zona euro, estimativas da organização apontam para uma taxa recorde de 12,3%. Desemprego entre os jovens atinge 40% em Portugal.

No final de 2014 a taxa de desemprego em Portugal vai subir dos actuais 17,6% (registados em Maio) para 18,6%, estima a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).
As previsões da OCDE estão ligeiramente acima da última revisão feita pelo Governo, na sequência da sétima avaliação ao programa de ajustamento. A taxa de desemprego apontada para 2013 é de 18,2% e para 2014 é de 18,5%.
As estimativas da OCDE para o último trimestre do próximo ano, divulgadas nesta terça-feira, apontam para um agravamento do desemprego na zona euro: 12,3%, com valores ainda mais expressivos entre os jovens. Mais de 60% de desemprego jovem na Grécia, 55% em Espanha e 40% em Itália e Portugal.
A taxa de desemprego deve subir de 26,9% para 28% em Espanha, e de 26,8% na Grécia para 28,4%. Em sentido inverso, a Alemanha poderá diminuir de 5,3% para 4,8%.

Ler mais: http://www.publico.pt/economia/noticia/ocde-preve-185-de-desemprego-em-portugal-em-2014-1600346

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Desemprego em Portugal recua para 17,6% em maio

 
A taxa de desemprego em Portugal situou-se, em maio, nos 17,6%, ligeiramente abaixo do máximo de 17,8% registado abril, mas acima dos 15,5% registados um ano antes, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
Apesar de a taxa de desemprego em Portugal ter registado uma ligeira descida em termos mensais, continua a ser a terceira mais elevada entre os Estados-membros da União Europeia (UE), apenas atrás de Espanha, com uma taxa de 26,9%, e da Grécia, com uma taxa de 26,8% (dados de março).
Portugal continua a registar valores muito acima das médias europeias, já que, em maio, a taxa de desemprego na zona euro foi de 12,1% (acima dos 12% registados em abril e dos 11,3% observados em maio de 2012), enquanto na UE a 27 se manteve nos 10,9% (o mesmo valor registado desde fevereiro deste ano, mas superior à taxa de 10,4% de maio de 2012).
Entre os Estados-membros, em maio, as taxas de desemprego mais baixas pertenceram à Áustria (4,7%), à Alemanha (5,3%) e ao Luxemburgo (5,7%).


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/desemprego-em-portugal-recua-para-176-em-maio=f817370#ixzz2XmfGG8oS

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O mapa mais preocupante da Europa: o desemprego

O Eurostat divulgou os dados do referentes a março. Portugal é o terceiro país com mais desemprego. A Áustria tem a taxa mais baixa com 4,7%.


O mapa mais preocupante da Europa: o desemprego

in http://www.dinheirovivo.pt/Graficos/Detalhe/CIECO150428.html

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Saiba quais as regiões da Europa no 'top 10' de maior desemprego

Centro de EmpregoAs regiões da Madeira, Alentejo, Lisboa e Algarve apresentaram taxas de desemprego jovem acima dos 40% em 2012, cerca do dobro da média comunitária, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat sobre o desemprego regional na União Europeia.

O levantamento do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia revela ainda que, em termos gerais, a taxa de desemprego global, subiu de 9,6% em 2011 para 10,4% em 2012 no conjunto da União, e variou, em termos regionais, entre 2,5% nas regiões austríacas de Salzburgo e Tirol aos 38,5% em Ceuta e 34,6% na Andaluzia, ambas em Espanha.
Em Portugal, a taxa de desemprego global subiu de 12,7% para 15,6% entre 2011 e o ano passado.
Já o desemprego entre os jovens (dos 15 aos 24 anos), alcançou os 22,9% na UE em 2012, tendo Portugal registado um valor muito acima da média, de 37,7%, com as taxas mais altas a verificarem-se na Região Autónoma da Madeira (49%), Alentejo (44,5%), Lisboa (43,8%) e Algarve (40,3%).
A região Norte registou no ano passado uma taxa de desemprego jovem de 32,8% (a mais baixa do país, ainda assim), o Centro 36,4% e os Açores 38,7%.

Ler mais: http://www.dinheirovivo.pt/Emprego/Artigo/CIECO160347.html

terça-feira, 26 de março de 2013

Estas são as profissões que o Estado quer dispensar já este ano

Os assistentes operacionais e os assistentes administrativos são o grupo de funcionários públicos visado no plano de rescisões por mútuo acordo que o governo quer pôr em marcha a partir de julho. Mas o que fazem e onde estão as pessoas que integram estas carreiras? São motoristas, telefonistas, auxiliares de ação educativa e médica, técnicos de laboratório, administrativos ou de museu. Pela multiplicidade de funções que exercem, são transversais a toda a administrações pública, ou seja, estão em todos os ministérios e autarquias.
As escolas e os hospitais são locais onde seguramente se encontram funcionários públicos nas carreiras de assistente técnico/administrativo e operacional. Podem estar na secretaria ou até a fazer a admissão de doentes numa urgência, por exemplo. Mas o seu papel e presença vão muito além disto e, de uma forma geral, estão presentes em todos os ministérios a desempenhar tarefas administrativas relacionadas com contabilidade, recursos humanos ou a fazer análises, enumera José Abraão, dirigente do Sintap/Fesap.
Os sindicatos estão a aguardar a primeira proposta que conterá aquilo que o governo pretende oferecer aos funcionários públicos destas duas carreiras gerais que adiram ao plano de rescisões amigáveis. São dos grupos mais numerosos da função pública - cerca de 214 mil trabalhadores -, ainda que aqueles que têm vínculo com a administração local devam ficar de fora. Esta é, pelo menos, a leitura que o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado faz da resposta que obteve de Hélder Rosalino. "Quando questionado sobre o alcance destas rescisões, que a resposta [do secretário de Estado] foi de que se aplicará aos que pertencem à administração central", referiu ao Dinheiro Vivo Bettencourt Picanço.

Ler mais em: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO124510.html?page=0

sábado, 2 de março de 2013

RECORDE: taxa de desemprego dispara para 17,6% em janeiro

A taxa de desemprego em Portugal disparou para 17,6% em janeiro, de acordo com o Eurostat. É a taxa mais alta de sempre. Há um ano, o desemprego estava nos 14,7%. Os números foram revistos em forte alta.

De acordo com o gabinete de estatísticas europeu, a taxa portuguesa passou dos 17,3%, em dezembro, para o número agora conhecido de 17,6%, em janeiro. São mais três décimas, no espaço de apenas um mês. Há agora 923 mil portugueses desempregados.

Estes números ultrapassam, assim, a previsão de 17,3% que a Comissão Europeia apresentou para este ano.

Portugal continua a ser o terceiro país, no seio da Europa a 27, com a taxa de desemprego mais elevada. Pior só a Espanha (com uma taxa de 26,2% em janeiro) e a Grécia (com 27% - dados de novembro, tendo em conta que em Atenas ainda não foram divulgadas as taxas de dezembro e janeiro).

Áustria (4,9%), Alemanha, Luxemburgo (ambos com 5,3%) e Holanda (6%) foram os países que registaram as taxas mais baixas.

O flagelo atinge também cada vez mais jovens. A taxa de desemprego até aos 25 anos chegou aos 38,6%, em Portugal, no primeiro mês do ano. A média da Zona Euro é de 24,2%. Em dezembro, a taxa estava nos 38,3% e há um ano estava nos 34,6%, com o desemprego entre as mulheres portuguesas (17,7%) a crescer mais do que o dos homens (17,5%).

No mês em análise, 5.732 milhões de jovens (até aos 25 anos) estavam desempregados na UE a 27, dos quais 3.642 milhões vivem na Zona Euro.

Aliás, na Zona Euro, a taxa de desemprego aumentou uma décima. Passou dos 11,8%, em dezembro, para 11,9% em janeiro. Já na União Europeia, o aumento ficou em linha, mas a taxa foi outra: 10,8%.

Há agora 18.998 milhões de pessoas desempregadas na região do euro (mais 201 mil face a dezembro) e 26.217 milhões na Europa a 27 (mais 222 mil).

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Taxa de desemprego subiu para 16,5%, é a mais alta de sempre

Portugal continua a ter terceira taxa mais elevada entre os Estados-Membros. Desemprego jovem baixou mas continua acima dos 38%

 
A taxa de desemprego em Portugal subiu para 16,5 por cento em dezembro, de acordo com o Eurostat. É a taxa mais alta de sempre.

Segundo o gabinete de estatísticas da União Europeia, esta taxa compara com os 16,3% tocados em novembro. Há um ano, o desemprego estava nos 14,6%, o que significa que em 12 meses aumentou 1,9 pontos percentuais.

Portugal continua, por isso, a ter a terceira taxa de desemprego mais elevada entre os Estados-Membros apenas atrás da Grécia (26,8% - valor referente a outubro) e de Espanha (26,1%).

Áustria (4,3%), Alemanha e Luxemburgo (5,3% cada) são os países que apresentam as taxas mais baixas.

De acordo com a mesma fonte, na Zona Euro e na União Europeia, a taxa ficou igual: 11,7% no caso da primeira (igual à de novembro) e 10,7% no caso da segunda (onde já não mexe há três meses). Face há um ano, a taxa subiu uma décima na Zona Euro e 0,7 pontos entre os 27.

Entre os jovens [com menos de 25 anos], o nosso país registou uma taxa de desemprego de 38,3% em dezembro, abaixo dos 38,7% em novembro e dos 39% de outubro. Ainda assim, a taxa ficou acima dos 35,1% verificados em dezembro de 2011.

Já na região do euro, a taxa de desemprego juvenil manteve-se nos 24%, de novembro para dezembro, e subiu em relação aos 21,7% há um ano, enquanto na UE estabilizou nos 23,4%, na comparação mensal, e aumentou na homóloga, face aos 22,2% verificados em dezembro de 2011.

Há agora mais de 25,9 milhões de pessoas desempregadas na União a 27, das quais 18,715 milhões fazem parte da Zona Euro.
 

domingo, 27 de janeiro de 2013

Subsídio de desemprego para empresários em vigor a 1 de fevereiro

O diploma que estende aos sócios e gerentes de empresas e os empresários em nome individual o direito à proteção do subsídio de desemprego já foi publicado e entra em vigor no próximo dia 1 de fevereiro. Em causa estão as situações de desemprego na sequência de perda de rendimentos por encerramento ou cessação da atividade da empresa de forma involuntária.
A atribuição de subsídio de desemprego aos trabalhadores independentes com atividade empresarial e aos sócios e gerentes das empresas estava prevista no acordo tripartido de Concertação social, assinado há um ano. O prazo de garantia para a atribuição do subsídio é de dois ano, tendo de existir um registo de remunerações num período de 48 meses imediatamente anterior à data da cessão de atividade.
O diploma, hoje publicado, estabelece que o este regime será alvo de reavalição no prazo de dois anos.
Conheça as regras:

Quem pode beneficiarEste novo regime jurídico de proteção social em caso de desemprego destina-se a trabalhadores independentes com atividade empresarial, nomeadamente os empresários em nome individual com rendimentos decorrentes de atividade comercial ou industrial e os titulares de estabelecimentos individuais.
Estão ainda abrangidos os sócios ou gerentes de empresas e os cônjuges dos trabalhadores independentes que com eles trabalhem, exercendo "efetiva atividade profissional com caráter de regularidade e permanência".

Quem não está abrangidoFicam de fora do alcance desta medida os produtores agrícolas que exerçam efetiva atividade empresarial na exploração agrícola, bem como os respetivos cônjuges, porque dispõem de um regime próprio.

Ler mais: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO095050.html?page=0

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Como vai funcionar o novo regime de indemnizações: as regras, os casos, os valores finais

Com as novas regras, os contratos que sejam assinados depois de Novembro de 2013 passam a receber apenas 12 dias de indemnização por cada ano de contrato. Mesmo assim, os direitos adquiridos pelos trabalhadores mais antigos, mantém-se. Há três pontos principais nesta lei:

Contratos antigos: 30 dias. As compensações dos contratados antes de 1 de novembro de 2011 continuaram até 31 de outubro de 2012 a ser 30 dias de salário base por ano de casa. Quem nesta data acumulava mais de 12 meses retribuição ou a 240 salários mínimos ficou "congelado", não acumulando mais. Mas terá direito a receber valor e tempo acumulados até 31 de outubro.

O período de transição: 20 dias. Desde 1 de novembro de 2011, o cálculo das indemnizações baixou para 20 dias por ano de casa. Esta regra aplica-se aos contratos anteriores a 2011: o tempo de casa até 31 de outubro é calculado da maneira 'antiga' o resto é segundo a regra dos 20 dias.

No futuro: 12 dias. A proposta é que as indemnizações sejam de 12 dias de salário por ano de casa. Se se observarem as datas que até agora foram seguidas nas anteriores alterações, a regra dos 12 dias poderá entrar em vigor em novembro de 2013. Contratos anteriores a 2011 terão cálculo feito com base nos três regimes.
   
Dois exemplos podem ajudar a ilustrar esta fórmula:
1. Imagine um funcionário com 20 anos de casa e que tenha assinado um contrato em Janeiro de 1992. Se ele for despedido hoje, ele recebe 30 dias de indemnização por cada ano de contrato entre Janeiro de 1992 e 31 de Outubro de 2011. Já pelo período entre 31 de Outubro de 2011 e a data de despedimento (hoje), o mesmo funcionário receberá 20 dias de indemnização por cada ano de contrato.

in http://www.dinheirovivo.pt/Emprego/Artigo/CIECO080620.html

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Indemnizações: Governo corta o menos possível para evitar polémica

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, admitiu esta quarta-feira que o Governo vai cortar o menos possível nas indemnizações por despedimento para evitar polémicas. Em cima da mesa estava um intervalo entre 8 a 12 dias, por cada ano de casa dos trabalhadores. Ora, o Executivo acabou por mesmo por escolher o valor máximo, acordado com a troika e os parceiros sociais.

Saiba o que vai mudar nas indemnizações

«O que estamos a fazer é convergir o valor das indemnizações para a média europeia e, neste sentido, desenvolveu-se um processo para apurar qual seria o melhor resultado que coincidisse com essa média, sendo que ficou previsto que o valor devia ser encontrado entre 8 a 12 dias. O Governo escolheu o valor máximo, de 12 dias», que no fundo «é o limite superior desse intervalo, de modo a causar menos polémica possível quanto à escolha final do valor da indemnização», garantiu Pedro Passos Coelho à margem de um encontro do Conselho Nacional para a Economia Social (CNES).

O Chefe do Governo adiantou ainda que o compromisso - de fixar as indemnizações por despedimento entre 8 a 12 dias - já estava inscrito no memorando de entendimento, após estudos que foram realizados.

Ler mais: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/passos-indemnizacoes-indemnizacoes-por-despedimento-passos-coelho-despedimentos-agencia-financeira/1401138-1730.html

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Desemprego: as condições do subsídio para empresários

O Governo enviou aos parceiros sociais uma proposta de decreto-lei que vai permitir a atribuição de subsídio de desemprego aos trabalhadores independentes com atividade empresarial e aos sócios gerentes de empresas.

De acordo com a proposta, a que a agência Lusa teve acesso, para que os empresários possam usufruir desta proteção social, «é considerado desemprego toda a situação de perda de rendimentos decorrentes de encerramento de empresa ou cessação de atividade profissional de forma involuntária».

Vão ser abrangidos pela nova lei os sócios gerentes de empresas, os empresários em nome individual com rendimentos de atividade comercial ou industrial, os titulares de estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada e os cônjuges dos trabalhadores independentes que com eles exerçam atividade profissional regular.

Não serão abrangidos os produtores agrícolas porque estão enquadrados num regime próprio.

A proposta de decreto-lei prevê a atribuição de subsídio de desemprego aos empresários que cessem atividade de forma involuntária, que tenham cumprido o prazo de garantia, que tenham a situação contributiva regularizada com a segurança social e que estejam inscritos nos centros de emprego.

O prazo de garantia exigido é de 720 dias, ou seja, o candidato ao subsídio tem de ter cerca de dois anos de descontos para aceder à prestação social, que será correspondente a 65% da remuneração de referência.

O decreto-lei entrará em vigor no dia 1 do segundo mês seguinte ao da sua publicação.
 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Desemprego: comércio, restauração e educação entre os piores

Comerciantes, empregados de restaurantes, professores, assistentes sociais, construtores civis são algumas das profissões de maior risco em Portugal e é nessas áreas que se tem verificado um maior crescimento do número de desempregados.

Uma análise ao mercado de trabalho realizada este ano pelo Observatório do Emprego e Formação Profissional mostra que, ao todo, até outubro já existiam mais de 870 mil desempregados em Portugal registados pelo Instituto Nacional de Estatísticas, o que representa a mais alta taxa de desemprego de sempre, estando a situação a agravar-se em quase todos os setores de atividade.

O número representa uma subida do desemprego de 26,3% relativamente a setembro de 2011 e é particularmente pesado entre aqueles que trabalham no chamado setor dos serviços, que engloba profissões como professores, médicos, vendedores, advogados, e todo o tipo de comércio, adianta a Lusa.

Mais de metade dos portugueses à procura de novo emprego provém deste tipo de profissões. Em setembro passado (últimos dados disponibilizados pelo INE) o crescimento do desemprego entre estas profissões chegava perto dos 30% relativamente ao mesmo período do ano passado.

Uma análise do Observatório do Emprego e Formação Profissional publicada em outubro (embora com dados relativos a 2011) mostra que no setor dos serviços, o maior número de desempregados é o do comércio, (28,4% do total deste segmento de desempregados) seguido pelo do alojamento e restauração (17,6%) e depois pelos da educação, das atividades administrativas e serviços de apoio (7,6%) e das atividades de saúde humana e apoio social (7%).

O observatório conclui ainda que quase 60% dos desempregados à procura de novo emprego são oriundos do setor de serviços, mas que mais de um terço dos desempregados (37,8%) pertence ao setor industrial. Na agricultura, o número de desempregados representa apenas 2,3%.

Ler mais em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/desemprego-restauracao-comercio-educacao-iefp-agencia-financeira/1399670-1730.html

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Desemprego sobe para 11,7% na Zona Euro, Portugal dos piores

A taxa de desemprego na Zona Euro aumentou uma décima em outubro, em relação a setembro, para 11,7%. Em termos homólogos, Portugal foi dos Estados-membros que registou a maior subida, de 13,7% para 16,3%. Em comparação com o mês anterior, por cá a taxa também aumentou uma décima, segundo a estimativa rápida que o Eurostat divulgou esta sexta-feira.

Ao lado de Portugal, em termos homólogos, estão a Grécia, onde a taxa subiu de 18,4% em outubro de 2011 para 25,4% no mesmo mês deste ano, Chipre (de 9,2% para 12,9%) e Espanha (22,7% para 26,2%). Espanha que tem, de resto, a taxa mais alta de desemprego entre os Estados-membros.

Já as maiores descidas foram observadas na Estónia (de 11,5% para 9,6%), Lituânia (14,2% para 12,4%) e Letónia (15,7% para 14,2%).

Mas os países que melhor figuram nas estatísticas são mesmo a Áustria, que apresenta uma taxa de desemprego bem distante da portuguesa, nos 4,3%, o Luxemburgo (5,1%), A Alemanha (5,4%) e a Holanda (5,5%).

Se olharmos para o conjunto da União Europeia, a taxa também aumentou uma décima face a setembro, situando-se nos 10,7%.

Em outubro, existiam 5.678 milhões de jovens com menos de 25 anos sem trabalho na UE e 3.609 milhões na Zona Euro.

Em relação a um ano antes, foram arrastados para as estatísticas negras mais 279.000 jovens na União Europeia a 27 e 350.000 na Zona do Euro, cada vez mais «pisada» pela crise.
in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/desemprego-taxa-de-desemprego-eurostat-trabalho-emprego-ultimas-noticias/1397548-1730.html

sábado, 10 de novembro de 2012

Licenciados desempregados aumentam quase 50 por cento na Guarda

No final de setembro, o Centro de Emprego da Guarda tinha 799 desempregados licenciados inscritos (inclui os bacharéis, mestrados e doutorados), segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Isto é, mais 264 pessoas que há um ano, o equivalente a um aumento de 49,3 por cento enquanto a média nacional é de 45,2 por cento.
Se tivermos em conta os números de agosto, no espaço de um mês houve uma subida de 14,2 por cento, que corresponde a mais 94 desempregados com aquelas habilitações. Mais uma vez, este é um agravamento superior ao da generalidade do país, cuja média se situa nos 11,9 por cento. Desde novembro de 2011 que esta tendência é uma constante relativamente ao Centro de Emprego da Guarda, que abrange os concelhos de Aguiar da Beira, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Guarda, Manteigas e Sabugal. Já no Centro de Emprego da Covilhã, os valores são ligeiramente mais baixos, mas igualmente preocupantes. No final de setembro, havia 928 desempregados licenciados, o que representa mais 265 inscritos face a setembro de 2011 – um acréscimo de cerca de 40 por cento. Já em relação ao mês anterior, o Centro tinha mais 110 desempregados com “canudo”, o que representa uma subida de 13,4 por cento.
Este aumento, superior à média nacional, confirma uma tendência que se verifica desde abril deste ano, altura em que foram contrariadas as descidas de fevereiro e março. Entre abril e setembro os valores agravaram-se continuamente, sendo neste último mês mais 34,7 por cento do que em abril. O Centro de Emprego da Covilhã serve os concelhos de Belmonte, Covilhã, Fundão e Penamacor. Atualmente, os desempregados licenciados são o terceiro maior grupo, em termos de níveis de escolaridade, no Centro de Emprego da Guarda, representando 17,7 por cento do total de inscritos. Na Covilhã, são o quarto, com cerca de 14,9 por cento. Também a representatividade dos níveis de ensino é distinta nos dois serviços, já que no centro guardense o “pódio” é composto pelos três mais elevados: 3º ciclo (1.299), secundário (1.037) e superior; e, na Covilhã, o ensino primário é o segundo maior grupo (1.414), destacando-se ainda o 3º ciclo (1.350) e o secundário (1.502).

Emigração faz recuar desemprego

A nível nacional, disparou 45,4 por cento o número de desempregados que anularam a inscrição nos Centros de Emprego para emigrar no primeiro semestre do ano. Segundos os dados o IEFP, no mês de setembro deu-se um aumento de 48,9 por cento, num total de 2.766 pessoas face ao mesmo mês em 2011.
Esta é a justificação mais utilizada para o recuo da taxa de desemprego em 0,1 pontos percentuais em setembro, situando-se nos 15,7 por cento. Também o desemprego jovem diminuiu para 35,1 por cento, segundo o Eurostat, o que corresponde a uma quebra de 0,6 pontos percentuais.

(...)

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sábado, 3 de novembro de 2012

IEFP: número de desempregados a emigrar dispara 45%

O número de desempregados que anulou a inscrição nos centros de emprego para emigrar entre janeiro e setembro disparou 45,4% face a igual período do ano passado, de acordo com os registos do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Até setembro, o número de desempregados anulados por emigração subiu para os 24.689, dos 10.962 registados em 2008 (início da crise).

Só em setembro, o número de desempregados que se apresentaram nesta situação disparou 48,9% em termos homólogos, num total de 2.766 pessoas, cita a Lusa.

Os registos do IEFP sugerem assim que a opção pelo estrangeiro está cada vez mais em cima da mesa dos trabalhadores que se encontram numa situação de desemprego.

No entanto, o instituto público lembra que as anulações com base em emigração «são um apuramento realizado pelo IEFP com base numa indicação dos próprios inscritos», pelo que devem ser tidas em consideração as limitações destes dados.

De acordo com os dados mais recentes do Eurostat, o desemprego em Portugal situou-se nos 15,7% em setembro, um recuo de 0,1 pontos percentuais em relação a agosto, enquanto entre os jovens diminuiu 0,6 pontos percentuais para os 35,1%.

A CGTP e a UGT consideram que a única justificação para esta diminuição da taxa de desemprego é a «grande emigração», especialmente entre os jovens.

in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/dinheiro/iefp-desempregados-emigracao-emigrantes-agencia-financeira/1389267-3851.html