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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Figueira de Castelo Rodrigo atribui subsídios para incentivar natalidade

      
Figueira de Castelo Rodrigo, 24 out (Lusa) - A Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo vai incentivar a natalidade com a atribuição de um subsídio de 1.000 euros a cada bebé, disse hoje à agência Lusa o autarca local.
Segundo o presidente da autarquia, Paulo Langrouva (PS), o projeto de regulamento municipal de medidas de apoio social e incentivo à fixação de pessoas e famílias também prevê a atribuição de um apoio financeiro de 1.250 euros aos segundos e seguintes filhos do mesmo casal e apoios para despesas de saúde, cuidados básicos e de educação.
O atual executivo suspendeu as medidas do anterior, que apoiavam a natalidade com ajudas até 750 euros por cada criança, e elaborou um novo regulamento considerado "superior" em termos de ajudas às famílias que queiram ter mais filhos.
"É um regulamento muito mais abrangente, porque comporta uma componente fixa. Para o primeiro filho, tem um valor fixo de 1.000 euros, para o segundo filho terá um valor de 1.250 euros e, depois, tem todo um conjunto de complementos de apoios financeiros", referiu o autarca.
Os apoios adicionais podem destinar-se à compra de fraldas descartáveis, de leite em pó, de acesso a amas, creches e infantários licenciados, a consultas médicas, à aquisição de medicamentos prescritos por médicos pediatras e próteses (oftalmológicas, auditivas, ortopédicas e ortodontias).
"Isto é muito abrangente e julgo eu que vem facilitar, de certa forma, a vida aos nossos jovens e contribuirá para estimular também a natalidade", disse Paulo Langrouva à Lusa.
O autarca reconhece tratar-se de um incentivo adicional para "tentar contrariar aquilo que tem vindo a ser a lógica normal de decréscimo de natalidade" no seu município situado no distrito da Guarda, junto da fronteira com Espanha, onde em 2013 nasceram 50 crianças.
"Nós temos que fazer aqui algum esforço no sentido de tentar inverter este ciclo e esperemos que isto [o regulamento], de facto, resulte", apontou o responsável.
Paulo Langrouva espera que o projeto de apoio à natalidade, já aprovado pelo executivo autárquico de Figueira de Castelo Rodrigo, tenha resultados "palpáveis e visíveis a breve prazo".
Podem usufruir dos apoios constantes no regulamento todos os beneficiários desde que, entre outros critérios, se encontrem registados no concelho e pertençam a agregados residentes e recenseados no município há pelo menos um ano antes da data de nascimento.
No orçamento para 2015 o executivo vai incluir uma verba de cerca de 100 mil euros destinada especificamente para o apoio social e incentivo à fixação de pessoas e famílias.
O regulamento, após aprovação pela Assembleia Municipal, será publicado em Diário da República e ficará 30 dias em discussão pública para depois entrar em vigor.
ASR // SSS
Lusa/fim in http://portocanal.sapo.pt/noticia/41169/

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Portugal perdeu 55 mil residentes em 2012

Apopulação residente em Portugal manteve em 2012 a tendência de queda, com menos 55 mil pessoas que no ano anterior, observando-se menos nascimentos, mais mortes e mais emigração.

A população residente em Portugal em 31 de dezembro de 2012 foi estimada em 10.487.289 pessoas, menos 55.109 pessoas que um ano antes, ou seja, uma taxa de crescimento efetivo de -0,52%. A população cresceu continuamente entre 1992 e 2010, caindo 0,29% em 2011.
Segundo as estimativas de população residente em Portugal do INE em 2012, 5.491.592 eram mulheres e 4.995.697 eram homens.
O número de nascimentos desceu para 89.841, situando-se abaixo dos 90 mil nados vivos pela primeira vez desde que há registos. Por outro lado, os óbitos subiram para 107.598 (mais 4,6% que em 2011, quando ocorreram 102.848), o que representa um saldo natural de -17.757 pessoas.
Também o índice de fecundidade teve no ano passado o valor mais baixo de sempre -- 1,28 filhos por mulher -- mantendo a tendência de queda observada desde 1995.
Já a esperança de vida continua a subir: 82,59 anos para as mulheres e 76,67 anos para os homens.

Ler mais: http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-perdeu-55-mil-residentes-em-2012_171454.html

domingo, 2 de junho de 2013

Distrito da Guarda perdeu 13 mil eleitores em quatro anos

Em quatro anos, o distrito da Guarda perdeu mais de 13 mil eleitores e na Cova da Beira a quebra foi de cerca de 4.200 votantes. O número de recenseados desceu em todos os concelhos da região, sendo Belmonte o menos afetado, enquanto a Covilhã, que mantém o atual número de vereadores no executivo por apenas 110 eleitores, é o que mais perdeu.

Os dados mais recentes do número de pessoas recenseadas estão disponíveis no site da Comissão Nacional de Eleições (CNE), tendo a última atualização sido feita a 31 de dezembro do ano passado. Há quatro anos, houve um “boom” de eleitores na região por força das alterações à lei do recenseamento que previa a inclusão de muitos emigrantes. No final de 2012 estavam inscritos no distrito da Guarda 169.065 eleitores, mas em dezembro de 2008 eram 182.066, o que significa um decréscimo de 13.001 potenciais votantes. Quanto à Cova da Beira, que inclui os concelhos de Belmonte, Covilhã e Fundão, passou de 90.150 recenseados em dezembro de 2008 para 85.938 no final do ano transato. A maior quebra em termos absolutos foi registada na Covilhã, que perdeu 2.337 eleitores em quatro anos e mantém os nove vereadores atuais apenas por 110 inscritos nos cadernos eleitorais, pois caso contasse menos de 50 mil eleitores o número de eleitos passaria a ser sete.

Entre os concelhos mais penalizados encontram-se também Seia (-1.999), Fundão (-1.853), Sabugal (-1.846), Pinhel (-1.478) e Gouveia (-1.218). Pelo contrário, os que menos eleitores perderam foram Belmonte (-22), Fornos de Algodres (-329), Manteigas (-372), Guarda (-453) e Figueira de Castelo Rodrigo (-578). Outro dado curioso é que, cruzando os números do recenseamento com dados dos Censos de 2011, constata-se que apenas cinco dos concelhos analisados têm mais população residente – critério que inclui habitantes desde os zero anos – do que eleitores. São eles a Guarda, com mais 2.512 habitantes do que recenseados, Covilhã (1.687), Belmonte (198), Figueira de Castelo Rodrigo (84) e Fundão (46). Ou seja, na maioria dos municípios, o número de eleitores (cidadãos com 18 ou mais anos) supera os respetivos moradores. Apesar da variação do número de recenseados, não haverá qualquer alteração na formação dos executivos nas 17 autarquias analisadas. Ainda assim, não é por muito que Pinhel (345) e Trancoso (565) vão manter os sete eleitos para a Câmara.

Ler mais: http://www.guarda.pt/noticias/sociedade/Paginas/distrito-da-guarda-perdeu-13-mil-eleitores-em-quatro-anos.aspx

terça-feira, 19 de março de 2013

Concurso quer acabar com montras abandonadas na antiga rua comercial da Covilhã

 

Uma jovem empresária que abriu uma loja na zona histórica da Covilhã está a dinamizar um concurso para embelezar montras abandonadas e dar nova vida ao comércio local.
CovilhãAna Bogalheiro, 30 anos, criou um negócio de produtos locais, a loja Maria Zimbro, na rua Ruy Faleiro, junto ao teatro e à Praça do Município, mas naquela que já foi uma das principais vias comerciais da cidade há hoje mais estabelecimentos fechados que a funcionar.
“Montras sujas, tapadas com folhas de jornal e que não são cuidadas acabam por dar um aspeto descuidado a toda a rua”, justifica.
Por outro lado, aquele continua a ser o principal acesso à Serra da Estrela, que está coberta de neve e atrai turistas.
Depois de lançado o desafio, meia dúzia de proprietários já cederam as montras que estão a ser decoradas por alunos de artes da Universidade da Beira Interior e por um coletivo de voluntários que resolveu juntar-se à iniciativa.

(Texto: Agência Lusa) in http://www.asbeiras.pt/2013/03/concurso-quer-acabar-com-montras-abandonadas-na-antiga-rua-comercial-da-covilha/

sábado, 8 de dezembro de 2012

Saiba quantas freguesias perde cada concelho

 
A reforma das freguesias, que foi aprovada esta sexta-feira no Parlamento, implica o corte de 1.176 freguesias. Veja na infografia quantas freguesias vai perder cada concelho. Os distritos de Lisboa e Porto são os mais afectados.
 
 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

População diminui acentuadamente e está mais idosa

Os dados definitivos dos Censos 2011, divulgados na passada semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), traçam um quadro assustador do despovoamento acentuado no interior do país. Contrariamente aos números nacionais, que apontam para uma ligeira subida da população nos últimos dez anos, o distrito da Guarda perdeu habitantes e em grande número. Segundo os dados do INE, a população residente no distrito à data do momento censitário, a 21 de março do ano passado, era de 160.939 pessoas, menos 19 mil face a 2001, o que representa uma descida de 10,6 por cento (ver quadro).

O decréscimo da população regista-se sobretudo ao nível dos escalões mais jovens. Com efeito, o número de habitantes com idade igual ou inferior a 14 anos passou de 24.331, em 2001, para 18.204 no ano passado (menos 25,2 por cento), enquanto no escalão etário dos 15 aos 24 anos a redução foi ainda mais acentuada: de 23.359 para 15.533, ou seja, menos 33,5 por cento. Contas feitas, dos 19 mil habitantes que o distrito perdeu, quase 14 mil têm menos de 25 anos.
A população adulta (entre 25 e 64 anos) também decresceu, mas de forma ligeira, passando de 87.214 para 80.693 (menos 7,5 por cento). Em contraponto, a população idosa aumentou residualmente. Em 2001 moravam no distrito 45.175 pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que no ano passado, esse número era de 46.304. Com esta subida, e perante o recuo verificado nas restantes faixas etárias, os idosos ganharam maior peso na população da região. Em 2001, 25,1 por cento da população tinha 65 ou mais anos, enquanto que em 2011 já era de 28,8 por cento. Dos 14 concelhos do distrito da Guarda, nenhum contraria a tendência global de descida da população, mas é em Manteigas e na Mêda que a quebra é mais significativa. Estes dois municípios estão mesmo entre os dez que mais população perderam a nível nacional, em termos percentuais.
Mêda regista a quinta maior descida populacional do país, na ordem dos 16,7 por cento (de 6.239 para 5.202), apenas atrás de Alcoutim, Mourão, Montalegre e Idanha-a-Nova. Já Manteigas surge no nono lugar, com uma descida de 16,5 por cento. Em termos absolutos, o concelho de Seia foi o que registou a maior queda no distrito, perdendo 3.442 habitantes desde 2001, seguido do Sabugal (menos 2.327) e Gouveia (menos 2.076). Também a diminuição da população mais jovem é comum a todos os municípios. Contudo, salta à vista o caso de Manteigas, que em dez anos perdeu 44 por cento da população com menos de 14 anos, passando de 612 para 343 habitantes. Também Almeida e Aguiar da Beira registaram reduções assinaláveis, de 36,1 e 35,6 por cento, respetivamente. Já no que diz respeito à população idosa, o número de habitantes aumentou em oito concelhos, e de forma mais acentuada em Pinhel (8,7 por cento), Seia (8,4) e Guarda (8). Em sentido contrário, os municípios de Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Manteigas, Mêda Sabugal e Vila Nova de Foz Côa registam um decréscimo também nesta faixa etária.

Cova da Beira também perdeu população

O cenário na Cova da Beira é em tudo semelhante ao do distrito da Guarda: os habitantes são menos e estão mais velhos. De acordo com o INE, aquela região tinha no ano passado 87.869 habitantes, menos 6,1 por cento que em 2001, quando a população era de 93.579.
Também aqui o número de habitantes diminuiu na faixa etária até aos 14 anos (18,5 por cento), entre os 15 e 24 anos (30,8 por cento) e entre os 25 e 65 anos (3,5 por cento), mas aumentou na faixa etária com 65 ou mais anos (mais 9,9 por cento). Quanto aos concelhos, a Covilhã perdeu cinco por cento da população desde 2001, passando de 54.505 para 51.797 habitantes, enquanto o Fundão recuou 7,2 por cento (de 31.482 para 29.213 habitantes) e Belmonte 9,6 por cento (de 7.592 para 6.859).

foto
in http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=682&id=37727&idSeccao=8919&Action=noticia

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

FMI: emigração de jovens qualificados será difícil de inverter

Na declaração final da Consulta do Artigo IV a Portugal, conhecida há minutos, o FMI refere que um dos riscos de médio prazo resultantes do programa de ajustamento prende-se com a perspetiva de um crescimento da economia demasiado lento e com impacto negativo no emprego. Este cenário poderá levar a uma emigração dos jovens portugueses mais qualificados, “situação difícil de inverter”.
 
No longo prazo, o país terá de fazer um esforço maior para levantar os obstáculos ao crescimento, nomeadamente quanto aos níveis educacionais, que ainda são baixos comparativamente aos principais países parceiros e competidores. No entanto, se a economia recuperar segundo o calendário previsto, Portugal terá de resistir ao afrouxamento das reformas, algo que colocou a economia no presente estado.
 
O FMI reconhece que os esforços internos para ajustar a economia terão de ser complementados por reformas na Zona Euro que permitam auxiliar Portugal no seu regresso aos mercados de financiamento, de forma perene e sem colocar em risco o equilíbrio das contas públicas, nomeadamente os encargos da dívida pública. Será importante clarificar os critérios de elegibilidade para futuros apoios do Banco Central Europeu (BCE), através da compra pela instituição de obrigações dos países em dificuldades, num momento em que o país inicia o caminho de regresso aos mercados da dívida.
 

sábado, 10 de novembro de 2012

Centro perde 303 freguesias em 89 municípios

Fonte: Guarda Digital
Um corte de 303 das 1.136 freguesias analisadas representa uma redução de 27 por cento na região Centro.


A Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UT) propõe uma redução de 303 freguesias em 89 municípios da região Centro e o concelho de Coimbra é o que tem o maior corte, com menos 13 freguesias. De fora estão as freguesias de 11 concelhos em relação aos quais a UT ainda aguarda por um eventual projeto alternativo das respetivas assembleias municipais. Um corte de 303 das 1.136 freguesias analisadas representa uma redução de 27 por cento na região Centro (observando a região de acordo com as definições das NUT II).

Segundo a proposta da UT, Coimbra perderá 13 das 31 freguesias que tem hoje. O concelho da Guarda tem a segunda maior redução na proposta, com menos 12 freguesias do total de 55, seguindo-se Leiria, que pode perder 11 das 29 freguesias, e o Sabugal com um corte de dez no total de 40. Para cada um dos outros concelhos é proposta uma redução inferior a dez freguesias. Em termos percentuais, o maior corte regista-se em Castanheira de Pera, uma vez que é proposta a fusão das duas únicas freguesias, o que significa um corte de 50 por cento. Depois, estão Águeda, que perde 45 por cento das freguesias (nove no total), Coimbra, com menos 42 por cento, enquanto Figueira de Castelo Rodrigo e Torres Novas perdem fatia idênticas, 41 por cento (perdem sete freguesias cada). Em todos os outros municípios verificam-se cortes inferiores a 40 por cento no número atual de freguesias. Há ainda 16 municípios com três e quatro freguesias cada um e em que não é proposta qualquer alteração ao mapa atual.
A UT não publicou ainda parecer final no caso de 11 municípios em relação aos quais não validou as propostas das respetivas assembleias municipais. São os casos de Alcobaça, Almeida, Alvaiázere, Covilhã, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Oliveira de Frades, Penela, Porto de Mós e Sátão. Em relação a estes concelhos, a UT vai enviar às assembleias municipais uma proposta de reorganização válida face ao regime jurídico da reorganização administrativa territorial autárquica (lei n.º 22/2012) e aguardar por um eventual projeto alternativo. Na região Centro, 61 municípios não se pronunciaram sobre a reorganização, enquanto as propostas de outros 28 foram aceites pela UT. Em termos de sub-regiões, as três que hoje têm mais freguesias são as que mais reduções sofrem com as propostas apresentadas. A Beira Interior Norte dará o maior contributo para o corte de freguesias, com menos 57 das atuais 210. Para Dão Lafões é proposto um corte de 50 nas atuais 189 e o Baixo Mondego terá uma redução de 38 das 137 freguesias. A região Centro, de acordo com as Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas (NUT), é composta pelas sub-regiões Baixo Mondego, Baixo Vouga, Beira Interior Norte, Beira Interior Sul, Cova da Beira, Dão-Lafões, Médio Tejo, Oeste, Pinhal Interior Norte, Pinhal Interior Sul, Pinhal Litoral e Serra da Estrela.


sábado, 3 de novembro de 2012

IEFP: número de desempregados a emigrar dispara 45%

O número de desempregados que anulou a inscrição nos centros de emprego para emigrar entre janeiro e setembro disparou 45,4% face a igual período do ano passado, de acordo com os registos do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Até setembro, o número de desempregados anulados por emigração subiu para os 24.689, dos 10.962 registados em 2008 (início da crise).

Só em setembro, o número de desempregados que se apresentaram nesta situação disparou 48,9% em termos homólogos, num total de 2.766 pessoas, cita a Lusa.

Os registos do IEFP sugerem assim que a opção pelo estrangeiro está cada vez mais em cima da mesa dos trabalhadores que se encontram numa situação de desemprego.

No entanto, o instituto público lembra que as anulações com base em emigração «são um apuramento realizado pelo IEFP com base numa indicação dos próprios inscritos», pelo que devem ser tidas em consideração as limitações destes dados.

De acordo com os dados mais recentes do Eurostat, o desemprego em Portugal situou-se nos 15,7% em setembro, um recuo de 0,1 pontos percentuais em relação a agosto, enquanto entre os jovens diminuiu 0,6 pontos percentuais para os 35,1%.

A CGTP e a UGT consideram que a única justificação para esta diminuição da taxa de desemprego é a «grande emigração», especialmente entre os jovens.

in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/dinheiro/iefp-desempregados-emigracao-emigrantes-agencia-financeira/1389267-3851.html

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Turismo de Portugal quer vender antigo Hotel Turismo da Guarda

Fonte: Guarda Digital

Organismo estatal desiste de construir escola de hotelaria e quer desfazer-se do edifício que adquiriu à Câmara há cerca de um ano e meio.


O Hotel Turismo da Guarda está novamente no mercado, cerca de ano e meio depois de ter sido adquirido à Câmara Municipal pelo Instituto de Turismo de Portugal, que se comprometeu a instalar ali uma escola de hotelaria. Contudo, este organismo estatal diz agora ao jornal O INTERIOR que não avançará com a obra e que pretende «vender» o emblemático edifício. Através do seu Departamento de Relações Públicas, o Turismo de Portugal justifica a sua posição com a recente «reorganização da rede de escolas», que levou à descontinuação de dois estabelecimentos e à transferência de outros tantos para a esfera autárquica. Nesse sentido, a mesma fonte argumenta que «não faz sentido» a criação de uma nova escola de hotelaria e turismo na Guarda «depois de se fecharem outras, noutros pontos do país». O instituto revela que o encerramento de escolas se ficou a dever à «falta de verba para investir nos próximos anos» e que, «se não há verba para as escolas que já existiam, menos disponibilidade haverá para investir na criação de um novo estabelecimento». O Turismo de Portugal refere ainda que, «por força dos constrangimentos financeiros», o momento «não é o indicado» para «delinear e investir num projeto alternativo» e admite por isso «não ter um destino definido» para o edifício do antigo Hotel Turismo. O novo proprietário diz estar neste momento a «analisar a situação», mas adianta que «há a intenção de vender ou concessionar» o imóvel. Recorde-se que o Hotel Turismo da Guarda foi vendido ao Turismo de Portugal por 3,5 milhões de euros em maio de 2011, com o objetivo de transformar a unidade na primeira escola de hotelaria especializada em saúde e bem-estar do país. O investimento, orçado em 10 milhões de euros, deveria ver a luz do dia no início do próximo ano letivo, mas é agora certo que não sairá do papel.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Emigração levou Portugal a perder 65 mil jovens no último ano

Os jovens portugueses estão cada vez mais a abandonar o país à procura de melhores condições de vida e no espaço de apenas um ano 65 mil jovens saíram do país, entre Junho do ano passado e Junho deste ano.


Nos primeiros seis meses deste ano, registou-se uma queda muito abrupta, com 44 mil jovens a saírem do país, segundo dados do INE (Instituto Nacional de Estatística), citados pela TSF. A perda de população activa no país é assim muito forte, sobretudo nas idades entre os 25 e os 34 anos, sendo esta faixa etária quem está a emigrar na sua maioria.

Jorge Malheiros, do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, disse à TSF que a queda foi mais acentuada entre os homens, sendo o sexo masculino o mais afectado pela crise e pelo desemprego.
 
   Segundo os dados do INE, a população activa com ensino superior está a crescer menos do que a população total com essa mesma formação. Segundo Jorge Malheiros, essa diferença pode-se dever ao facto de existirem jovens que terminam o seu curso e nem entram no mercado de trabalho e nem seque chegam a procurar emprego no país, sendo que nunca chegam a ser contabilizados como parte da população activa nacional.

in http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO065816.html

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Terra dos Sonhos [Novos Rurais]

O Nuno Leocádio, realizador do documentário "Terra dos Sonhos", teve a amabilidade de nos enviar os links do referido filme. É com prazer que aqui os divulgamos.



Vimeo: http://vimeo.com/42412852

Facebook: http://www.facebook.com/TerradosSonhosDocumentario?ref=ts&fref=ts

Cine Eco 2012 - Seia

Decorre, desde 6 de Outubro até 13 do mesmo mês, na cidade de Seia, o XVII Festival Internacionade de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, o CineEco 2012. No dia 9 de Outubro, no Pequeno Auditório, passaram dois documentários de jovens da Guarda, mais propriamente, o documentário "O Lugar do Abandono", de António Lopes & Ana Rodrigues e o "Terra dos Sonhos", de Nuno Leocádio (este a residir na cidade e estudante no Instituto Politécnico da Guarda). Competindo, ambos, na categoria "Competição Lusófona Panorama Regional".

O documentário "O Lugar do Abandono" pretende, em três capítulos, mostrar o percurso de vida de um edifício fabril depois da sua inatividade. Esta viagem inicia-se no Abandono, seguindo-se a Destruição e numa última fase a Apropriação do edifício por parte da natureza, perpetuando-se o seu legado e existência no lugar (in site do CineEco 2012).

O documentário "Terra dos Sonhos" narra a estória de uma cidade, considerada outrora um mundo de oportunidades e qualidade de vida, é hoje uma desilusão para os que nela não encontram resposta para os seus anseios. Inverter esta situação, é o desejo de muitos que procuram no interior do país a ‘terra dos sonhos’ (in site do CineEco 2012).



Mais informação em: http://www.cineecoseia.org/

sábado, 6 de outubro de 2012

GESTERRA - Bolsa de Terrenos

Os principais objectivos são criar uma Bolsa de Terrenos, disponibilizada através de um site, onde se reúnem terrenos disponíveis para serem cedidos/vendidos/alugados e onde os cidadãos interessados em cultivar terrenos se podem inscrever.

Gesterra nasceu de uma ideia que apresentada por Ricardo Nabais no Concurso de Ideias de Negócio + Ideias Guarda promovido pela Guarda Social, o qual ganhou o primeiro prémio do Concurso.

É um projeto que visa a criação de bolsa de terrenos e gestão de terrenos abandonados, que tem como missão promover o desenvolvimento local e rural, fomentando a agricultura, propiciando as práticas agrícolas e a preservação da floresta.

A Região do Interior sofre com a desertificação e com o envelhecimento da população, uma das consequências deste fenómeno é o abandono dos terrenos. A população (e)migra, os agricultores mais velhos perdem as forças e os terrenos ficam sem cultivo.

A maioria dos terrenos fica ao abandono por falta de pessoas interessadas em cultivá-las.

Um outro fenómeno, em crescimento, e que marca o Interior Rural é a mudança de alguns jovens casais, à procura de melhor qualidade de vida.

O desemprego é também uma realidade profunda em todo o país e que atinge fortemente o território do Interior. Os desempregados e os jovens podem ver na agricultura uma actividade sustentável e uma oportunidade de ultrapassar uma época de crise.

Perante estas perspectivas, percebe-se que por um lado, há terrenos abandonados que precisam ser cultivados, pessoas que os podem ceder/alugar/vender e por outro, pessoas que precisam e gostariam de ter um terreno que pudessem cultivar e que lhes proporcionasse alguma sustentabilidade.

É neste sentido, que surge o projecto Gesterra, como “elo de ligação” a estes dois públicos distintos.

O projecto concretiza-se através de duas Bolsas, a de Terrenos e a de Interessados em cultivar, disponibilizadas num site (de fácil e rápido acesso a todos).

Através da Bolsa de Terrenos, reúnem-se “ofertas” de terras, inscritos pelos seus proprietários que por diversos motivos não os cultivam.

Os interessados em “adquirir” um terreno para cultivo inscrevem-se na Bolsa de Interessados.

O Gesterra articula, com base na localidade e espaço pretendido por cada interessado, qual o terreno que melhor corresponde às suas necessidades.

O terreno pode ser cedido/alugado/vendido, de acordo com o pretendido pelo proprietário.

Os produtos criados nos terrenos sob gestão do Gesterra destinam-se a consumo próprio, venda no comércio tradicional local e população em geral.

Se tem terrenos abandonados, ou querem tratar terrenos entrem em contacto com Ricardo Nabais - Gesterra.

Site: http://www.gesterra.net

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

1/3 dos portugueses terá mais de 65 anos em 2050

Um em cada três portugueses terá mais de 65 anos em 2050, aumentando mais de 50 por cento em relação à actual taxa, revelam projecções a apresentar num encontro sobre demografia, que começa sexta-feira, em Lisboa. Nos três cenários apresentados pelas demógrafas Maria Filomena Mendes e Maria João Valente Rosa, a menor percentagem do grupo etário designado por idosos será de 31 por cento e o maior, de 33,4 por cento. Actualmente essa taxa é de 19,1 por cento.
Este será um dos elementos que suportará o debate no encontro internacional 'Presente no Futuro - Os portugueses em 2030', que a Fundação Francisco Manuel dos Santos organiza no Centro Cultural de Belém, com a participação de mais de 60 convidados, e a que assistirão presencialmente cerca de 1.200 pessoas, que pagaram 30 euros cada uma.
Embora o destaque seja o estado da população portuguesa dentro de 18 anos, as duas sociólogas fizeram projecções para mais 20 anos e concluíram que o envelhecimento da população portuguesa irá ser crescente até 2050.
O índice de envelhecimento é outro dos avaliadores do aumento da idade média da população.
Dados de 2010 indicam que havia, no país, 127,9 pessoas com mais de 65 anos por cada 100 com idade inferior a 15 anos, mas em 2030 esse valor variará entre 182 e 210,6, nos dois cenários considerados mais realistas pelas investigadoras.

Ler mais em: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=59035

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Empresários do interior pedem fim de metade dos pórticos no novo modelo de cobrança


    

A falta de alternativas é um dos argumentos apontados pelo porta-voz do movimento Empresários pela Subsistência do Interior, Luís Veiga.


O porta-voz do movimento Empresários pela Subsistência do Interior, Luís Veiga, defendeu no passado sábado a anulação de metade dos pórticos de portagem nas autoestradas A23, A24 e A25, por falta de alternativas. A um mês de terminar o regime de 10 isenções mensais para empresas e residentes abrangidos pelas antigas vias Sem Custos para os Utilizadores (SCUT), o movimento espera que aquela medida faça parte do novo modelo a anunciar pelo Governo. Ao mesmo tempo, os empresários pedem mais isenções e uma redução de preços. A lei previa que as isenções acabassem a 30 de junho nas regiões com um índice de poder de compra acima de 80 por cento da média do PIB (Produto Interno Bruto) per capita nacional - o que manteria o benefício nas autoestradas do interior, mas não no Algarve (A22). No entanto, um dia antes, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, anunciou o prolongamento do atual regime por mais três meses para se preparar «um novo modelo» ou «aperfeiçoar o existente», referiu. De olhos postos no calendário, Luís Veiga disse no passado sábado à agência Lusa que o movimento Empresários pela Subsistência do Interior espera «bom senso» para que «sejam aplicadas três medidas» no modelo de portagens a adotar Uma delas é anular a cobrança nos troços em que não haja alternativa de circulação, o que «levaria ao fim de cerca de metade dos pórticos» das autoestradas da Beira Interior (A23, entre Guarda e Torres Novas), Interior Norte (A24, entre Viseu e Chaves) e Beiras Alta e Litoral (A25, entre Aveiro e Vilar Formoso). Segundo Luís Veiga, «mesmo nos casos em que há supostas alternativas para ligeiros, elas não servem para os transportes de mercadorias. Nalgumas vias até é proibido circularem pesados». Uma via alternativa, «tem que o ser para todos os meios de transporte», realçou.
 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Desemprego no Concelho - Um desafio ou uma Catástrofe?



Respondendo à pergunta colocada, podemos seguir duas interpretações, embora eu prefira a da teoria do "copo meio cheio".

Os mais pessimistas poderão olhar para os dados e interpretar que o concelho da Guarda tem tido uma evolução negativa em termos de desemprego, sendo um concelho com poucas oportunidades. Por outro lado, a mais positivista, a que eu prefiro, os dados demonstram um desafio a todos os reponsáveis politícos locais e nacionais, como também, aos empreendedores, a empresários e suas associações e aos desempregados.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O país está a fechar nas zonas longe do poder

As sucessivas políticas de encerramento de serviços públicos penalizam sobretudo os distritos interiores do Norte e do Centro. É o Estado a fechar-se ao Interior e a recuar nas funções sociais.

foto Adelino Meireles/Global Imagens
O país está a fechar nas zonas longe do poder
Norte perde 1256 escolas



É uma tripla ameaça: perderam escolas, serviços de saúde e estão na iminência de ficar sem tribunais. A investigação realizada pelo JN identificou 27 concelhos nestas circunstâncias, onde as populações têm dificuldade crescente no acesso aos serviços públicos que garantem direitos fundamentais: Educação, Saúde e Justiça.
Foram as maternidades, as urgências, as consultas à noite, as extensões de saúde nas localidades mais recônditas, as escolas primárias isoladas, primeiro com menos de dez alunos e, mais recentemente, com menos de 21.








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sábado, 7 de julho de 2012

As 20 freguesias mais "envelhecidas"


Segundo o INE as freguesias com maior índice de envelhecimento encontram-se acima do rio Tejo.
No distrito da Guarda são cinco: Vila do Touro, Lajeosa, Pena Lobo, Carvalhal Meão e Ade.




In Jornal o Sol

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Nasceram apenas cinco crianças por cada mil habitantes no distrito de Bragança em 2011


A quebra no número de nascimento verifica-se sobretudo no interior do país. Um dos casos mais preocupantes é o distrito de Bragança, cada vez mais deserto. As câmaras até dão subsídios por cada filho, mas nem isso tem invertido a tendência.