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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Covilhã e Guarda voltam a estar ligadas por comboio em 2019

«O investimento que potencia o desenvolvimento do país está de volta», afirmou o ministro Pedro MarquesFechado desde 2009, o troço Covilhã-Guarda da linha ferroviária da Beira Baixa vai reabrir em 2019. A garantia foi deixada anteontem, na Guarda, pelo ministro do Planeamento e das Infraestruturas durante a apresentação do respetivo projeto, bem como da concordância com a Linha da Beira Alta, que se fará a cerca de mil metros da estação de caminhos-de-ferro da cidade mais alta.

Na terça-feira, a Infraestruturas de Portugal (IP) abriu o concurso público para a modernização e eletrificação do último troço daquela linha que liga atualmente a Covilhã a Lisboa, num investimento previsto da ordem dos 88 milhões de euros, cofinanciados em 80 por cento por fundos comunitários. A empreitada contempla a renovação integral de 36 dos 46 quilómetros de via, a reabilitação de seis pontes centenárias, a remodelação de três estações e apeadeiros, a drenagem e estabilização de taludes e a automatização e a supressão de passagens de nível, entre outros trabalhos. Após a abertura da via, a ligação entre as duas cidades far-se-á em 40 minutos e as composições poderão circular a 100 quilómetros por hora, «o dobro da velocidade que se verificava quando o ramal fechou, em 2009», disse António Ramalho, presidente da IP.
Nesta cerimónia a empresa apresentou ainda o projeto de concordância, na Guarda, entre as Linhas da Beira Alta e da Beira Baixa. A obra consiste na construção de uma via com 1.500 metros nas proximidades da estação local, que incluirá um viaduto ferroviário sobre o rio Diz. Segundo aquele responsável, esta ligação «permitirá um aumento significativo da capacidade ferroviária de e para a fronteira de Vilar Formoso». Os dois investimentos deverão estar concluídos no primeiro trimestre de 2019 e, para o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, vão ser «importantes para a competitividade da região e do país». Pedro Marques considerou que o troço Covilhã-Guarda esteve fechado «há demasiado tempo, já passou quase uma década», pelo que a ligação entre estas cidades e a abertura de uma ligação internacional «para toda a zona da Beira Baixa é, para nós, da maior importância».

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